terça-feira, 27 de agosto de 2013

CELEBRAÇÃO DIOCESANA DO DIA NACIONAL DOS CATEQUISTAS
PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO CARMO - MIRASSOL (25/08/13)



No último domingo, das 07h30 às 13h, estiveram reunidos cerca de 900 catequistas da diocese para celebração do Dia Nacional dos catequistas, uma tradição em nossa diocese muito bem participada pelos educadores da fé. O tema escolhido para este ano, em comunhão com o VIII SULÃO de Catequese, foi :"Catequista protagonista da fé, do amor e da esperança".

Iniciamos nossa manhã com um café bem reforçado, passamos a acolhida das regiões pastorais, apresentação do assessor diocesano da Pastoral Bíblico-Catequética, padre José Eduardo Vitoreti, em seguida a oração e apresentação do tema.

Na oração da manhã,  refletimos o lema do VIII SULÃO, como acolhida: “Que o Deus da esperança vos encha de toda alegria e paz, em vossa vida de fé” (Rm 15,13) e lemos, meditamos, rezamos e contemplamos o texto de 1 Ts 1,1-10, que nos ajudou a compreender nosso compromisso de pedagogos e mistagogos, protagonistas da evangelização, do ministério da catequese, que cuidam da mística a partir das virtudes teologais e educam para uma fé madura, uma esperança ativa e um amor capaz de esforços pela comunidade, a partir do testemunho.




O Diácono Roberto Bocalete, que conduziu o primeiro momento, destacou os objetivos do momento do encontro: inicialmente para celebrarmos juntos o dia dos catequistas; para que o catequista sinta-se e entenda-se como protagonista na ação catequética; para destacarmos a centralidade de Jesus em nossa missão; para recordar que ser catequista é ser discípulo missionário, comprometido com a transmissão da fé, iluminados pela Palavra para iluminar a realidade com a Palavra; para assumir a missão de profeta da vida e vivenciar a mística: “agarrar-se em Deus” – colocar-se em Deus. Os passos da leitura orante foram feitos com tranquilidade e grande envolvimento dos catequistas.





As 10h celebramos juntos a missa presidida por Dom Tomé, bispo diocesano, que com muito carinho agradeceu aos catequistas pelo ministério da catequese exercido em suas comunidades e ainda destacou a importância da fé madura para iniciação dos catequizandos na vida cristã.



Logo após a Missa, a Ir Rosangela, coordenadora diocesana, desenvolveu o tema do profetismo na catequese, a importância do catequista ser profeta da vida, dando exemplos práticos da vocação dos profetas na Bíblia e de profetas de nosso tempo. O momento foi concluído com um momento orante e o anúncio da comunidade que vai acolher a celebração do Dia Nacional do catequista em 2014, a Paróquia São José de José Bonifácio.





A celebração do Dia Nacional dos catequistas foi concluída com um almoço de confraternização preparado pela comunidade de Nossa Senhora do Carmo de Mirassol, para quem dirigimos nossa gratidão pela acolhida, pelo carinho com os catequistas, pela disponibilidade em nos acolher e pelo belo trabalho realizado. Na pessoa do Pe Gerson, agradecemos e parabenizamos a comunidade pelo testemunho de unidade e organização dados a todos nós! Gratos.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

SEMANA NACIONAL DA FAMÍLIA 2013
A TRANSMISSÃO E EDUCAÇÃO DA FÉ CRISTÃ NA FAMÍLIA

Iniciação cristã: educação para a felicidade
Diácono Roberto da Silva Bocalete

Celebrar a Semana da Família é oportunidade de refletirmos seu importante papel na formação humana e religiosa de uma pessoa; é na família que acontece os primeiros passos da experiência de fé; é na família que somos educados para estruturarmos um projeto de vida que tenha como referência a realização humana e a felicidade. No contexto do Ano da fé, marcado pelo Sínodo da Nova Evangelização, nossas famílias são convidadas a redescobrir o compromisso de iniciar para a fé e também fazer brilhar a alegria e o entusiasmo do encontro pessoal e existencial com Jesus Cristo, para que assim, encontre a razão e o sentido para própria existência.

É interessante aprofundarmos o que é iniciação: o termo provém do verbo latino in-ire que significa “ir bem para dentro”; equivale a processo progressivo, ou série de processos de maturação que uma pessoa vivencia para chegar à identificação com um grupo concreto ou uma determinada comunidade. A iniciação não transmite apenas normas, valores, símbolos e comportamentos, mas situa a pessoa num papel social inteiramente novo, já que ninguém se “auto-inicia”.

A iniciação não é um processo exclusivamente cristão; está na raiz de muitas religiões na antiguidade e, mais ainda, na raiz de quase todas as culturas: antes de ser uma realidade religiosa, é uma realidade antropológica. Nas sociedades primitivas predominava a transmissão por meio da iniciação e as sociedades tribais mantêm, ainda hoje, esse processo com os diversos ritos de passagem. Para os cristãos, no entanto, iniciação significa um processo de formação, amadurecimento e adesão em que a pessoa vai, aos poucos, por um itinerário mistagógico-sacramental, identificando-se com Cristo e com seu mistério pascal, aderindo à fé, experimentando a graça divina por meio dos sacramentos em uma comunidade.

A iniciação cristã é, por um lado, iniciativa, graça e dom divino, pois é o próprio Deus quem age a partir das ações concretas dos iniciadores; por outro, resposta pessoal e comunitária. A originalidade essencial da iniciação cristã consiste no fato de que Deus tem a iniciativa e a primazia na transformação interior da pessoa e em sua integração na comunidade, fazendo-a partícipe da morte e ressurreição de Cristo.

Os documentos recentes têm acenado para a importância de resgatar o valor da iniciação: daí a necessidade das famílias, como educadoras, como também da catequese,estarem verdadeiramente a serviço da iniciação cristã.O Documento de Aparecida aponta a iniciação à vida cristã como urgência a ser desenvolvida nas comunidades, iniciando pelo querigma, guiado pela Palavra, conduzindo a um encontro pessoal com Cristo, que tem como resposta a conversão e a comunhão para o seguimento e a missão de evangelizar.A iniciação à vida cristã é também apontada como uma das urgências das Diretrizes Gerais da ação evangelizadora da Igreja no Brasil (2011-15), que acentua a importância de processos permanentes de iniciação para as atividades pastorais das dioceses.

Para iniciar na vida cristã é preciso, segundo o Estudo 97 da CNBB (Iniciação Cristã) conduzir as pessoas a um contato vivo e pessoal com Cristo: isso implica o envolvimento de todos os organismos paroquiais, unindo forças em vistas de objetivos comuns, além da conversão pastoral e de uma animação bíblica eficaz; necessita de itinerários bem elaborados e de famílias que saibam o seu papel e o coloquem em prática: ser testemunho da fé; precisa de tempo para vivência do processo para que a pessoa seja realmente iniciada na vida cristã.

Nesse sentido, vale destacar que a família tem papel fundamental, se não dizer insubstituível, para eficácia da iniciação: é na família que acontecem os primeiros passos de iniciação, são os primeiros ensaios no colo da mãe, na oração, na convivência que desperta para a presença de Deus. No aconchego seguro do lar, o primeiro anúncio se traduz pelos gestos de amor, perdão, diálogo, compreensão, respeito, ética e segurança. Portanto, a primeira experiência de comunhão e vida fraterna se dá na família, experiência que se prolonga na comunidade de fé, a Igreja, em que as pessoas são preparadas e iniciadas na vida cristã através dos sacramentos.

Os pais recebem a graça e a responsabilidade de educar os filhos e iniciá-los na fé, transmitindo os valores cristãos em sua regra de ouro: “Amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a si mesmo”.Na família a Palavra de Deus está viva e frutifica. A pessoa que amadurece na fé educada por estes sinais de comunhão se realiza no relacionamento e no amor, no seguimento, na comunidade fraterna.

Os pais são os primeiros catequistas de seus filhos e mesmo diante dos desafios atuais da família, são chamados a ser como que “ninhos de fé”: que afaga, acaricia, alimenta e ensina. Espera-se que seja no cotidiano do lar, na harmonia e aconchego, mas também nos limites e fracassos, que os filhos experimentem a alegria da proximidade de Deus através dos pais.A experiência cristã positiva, vivida no ambiente familiar é uma marca decisiva para a vida do cristão. A própria vida familiar deve transformar-se num itinerário da educação da fé e numa escola de vida cristã.

Para exercer bem a responsabilidade cristã, como educadora da fé, a família precisa ser santuário da vida, em que os filhos façam a experiência do amor de Deus, da fé, da solidariedade.A família precisa desenvolver um clima propício ao perdão, a oração familiar e a participação na comunidade cristã. A família precisa motivar para escolhas maduras, apontar os valores, dar caminhos para a pessoa encontre sentido na vida e seja feliz.

O futuro da evangelização depende em grande parte da família como sendo instrumento de formação e iniciação. Sendo assim, cabe à família ajudar na escolha do essencial, em detrimento do secundário; estar unida diante dos problemas, que são comuns e normais a todas as pessoas;não se esquecer de valorizar as pequenas coisas, como os eventos, festas e celebrações familiares, enriquecendo-as com oração e comunhão fraterna; e também aproveitar as oportunidades de participarem juntos das missas, para que a vida da família seja uma escola da fé, tendo como referência a Palavra de Deus, a Eucaristia e compromisso com a transformação da realidade.

A iniciação cristã é desafio que deve ser encarado com decisão, coragem e criatividade por nossas famílias e comunidades. Não dá mais tempo de pensar que o somente o outro é responsável! Assumamos nosso papel, tenhamos consciência de que nossa missão é contribuir para que nossos filhos sejam felizes, encontrem o caminho da fé e a partir de nosso testemunho, eduquem seus filhos na dinâmica do amor e da esperança! Que Deus nos ajude em nossos projetos!

Diácono Roberto da Silva Bocalete
Igreja Matriz Nossa Senhora Aparecida
Votuporanga SP

terça-feira, 13 de agosto de 2013

MENSAGEM AOS/ÀS CATEQUISTAS DO BRASIL

                Um grande grito de louvor e ação de graças brota do nosso coração, por ocasião, mais uma vez, do Dia do/a Catequista. Nele celebramos o ministério bíblico-catequético de todos nós, tão essencial na vida da Igreja! O que seria da Igreja no Brasil, sem a plêiade de catequistas espalhados por todas as “periferias existenciais” do seu imenso território?
         Neste ano de 2013, ainda em pleno Ano da Fé, fazemos a memória sagrada do documento “Catequese Renovada”. Desejo que cada um/uma de vocês sinta profunda alegria, não somente pelo documento escrito, mas por causa de toda a vida que ele gerou e impulsionou em nossa caminhada eclesial. Muitos de vocês, os/as mais vividos/as, guardam na mente e no coração o grande mutirão – um verdadeiro “vendaval” provocado pelo Espírito Santo - que trazia um dinamismo novo à nossa prática bíblico-catequética. Todos nós vimos ou ouvimos falar do imenso esforço feito por pessoas que gastaram o melhor de suas vidas para divulgar e tornar vivo em nossas comunidades este espírito novo.  Quero destacar, de modo muito especial, o Frei Bernardo Cansi, que já está na casa do Pai, de onde continua a nos inspirar. Este homem fez da “Catequese Renovada” sua grande missão para servir Jesus Cristo de forma incansável: uma verdadeira paixão que contagiou milhares de catequistas por todo o Brasil. Na pessoa dele agradecemos a Deus toda a nuvem de catequetas e biblistas a serviço da renovação bíblico-catequética. E também agradecemos a Deus por cada um de vocês que até hoje lutam e, sem esmorecer, continuam a lutar para tornar realidade o processo de Iniciação à Vida Cristã e de Animação Bíblica da Vida e da Pastoral, que são os frutos atuais desse esforço de renovação.
          Neste Dia do/a Catequista também não podemos deixar de lembrar o que aconteceu entre nós há um mês atrás . O profundo processo bíblico-catequético desencadeado pela JMJ, envolvendo grande número de bispos, presbíteros, religiosos e leigos – especialmente jovens -, mas tendo o papa Francisco como catequista principal. Ele apareceu diante de nossos olhos maravilhados de uma maneira muito simples mas profundamente tocante de evangelizar. Uma catequese, feita por ele, de gestos, de atitudes, de simbologias e de palavras cheias de afeto e unção dirigida ao coração dos jovens e de todas as pessoas, provocando ânimo, coragem, esperança e intensa alegria. Uma perfeita experiência de catequese “comunitária, vivencial e bíblica”, como o próprio documento “Catequese Renovada” propõe.
          Por fim recordamos, agradecidos, o papel de Nossa Senhora Aparecida, grande catequista que sustenta a fé, a esperança e o amor do nosso povo brasileiro. Que ela esteja sempre ao nosso lado e nos alcance a bênção da Trindade Santa!

                PARABÉNS, queridos/as catequistas da nossa Igreja no Brasil!


Dom Jacinto Bergmann,
Arcebispo de Pelotas/RS e Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

CELEBRAÇÃO DO DIA NACIONAL
DO CATEQUISTA

DIA 25 DE AGOSTO DE 2013

LOCAL: Paróquia nossa Senhora do Carmo - Mirassol
Praça Dr. José Sicard na Avenida Luis Fernando Moreira
Perto da FAIMI/UNIESP e da Estação de tratamento de água.


 Tema do dia: Catequista: protagonista da fé, do amor e da esperança.
                              ( Tema do VIII Sulão de Catequese 2013)

Programação:
7h30- acolhida e café
8h00 – Oração e Aprofundamento do tema
        10h00 – Celebração Eucarística- presidida por D. Tomé Ferreira da Silva
11h30 – Continuação do tema
13h00 – Encerramento e almoço
                  
Organize sua caravana!
Traga seu grupo de catequista! Confirme o número de participantes até dia 15 de agosto com o coordenador regional ou na cúria. Taxa de R$7,00 por pessoa.

Participe! Vamos celebrar o nosso dia! Louvar e agradecer pelo nosso ministério.

VAMOS APRENDER O HINO DO VIII SULÃO DE CATEQUESE

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

ORDENAÇÃO DIACONAL DO ROBERTO 

A pastoral Bíblíco-Catequética esteve presente na Ordenação diaconal do seminarista Roberto Bocalete, no último domingo, dia 04 de agosto, na catedral. Desde 2007, o néo-diácono faz parte da equipe diocesana e desenvolve o trabalho a com a formação dos catequistas na diocese. Uma grande alegria para nossa Equipe, que celebrou esse momento em comunhão! Que Deus abençoe nossos passos!


ASSESSOR DA PASTORAL BÍBLICO-CATEQUÉTICA

A Pastoral Bíblico-Catequética diocesana acolheu com alegria a nomeação feita por Dom Tomé Ferreira da Silva, nosso bispo diocesano, do padre José Eduardo Vitoreti como assessor diocesano. Seja bem vindo! Nossas orações e também comunhão com  padre Zezinho, que ajudará a Equipe diocesana nos trabalhos e encaminhamentos!