terça-feira, 19 de fevereiro de 2013


ABERTURA DIOCESANA DO ANO CATEQUÉTICO 2013
A PESSOA DO CATEQUISTA E O ANO DA FÉ
17 DE FEVEREIRO - PARÓQUIA SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

No último sábado, das 08h às 12h, na Paróquia Sagrado Coração de Jesus em São José do Rio Preto, cerca de 700 catequistas estiveram reunidos para celebração de Abertura Diocesana do Ano Catequético de 2013. A manhã de celebração e envio, foi marcada por um momento de profissão de fé e compromisso, conduzidos pela Ir Rosângela, nossa coordenadora diocesana, pelo seminarista Roberto Bocalete e a Equipe Diocesana da Pastoral Bíblico-Catequética, e pela Celebração Eucarística com o rito de envio, presidida por nosso bispo Dom Tomé.


 

O tema escolhido para abertura do ano catequético, em consonância com o que nossa Igreja tem refletido, foi A pessoa do catequista e o Ano da Fé, momento que teve como pano de fundo a continuidade do tema proposto no Dia Nacional do(a) Catequista de 2012 (A vocação do Catequista). Assim, tivemos uma manhã marcada pela celebração da Profissão da fé, recordando a pessoa do catequista e sua relação com Deus, o oleiro, que nos cria, recria, anima e une, como também momentos de compromisso com projeto do Reino de Deus, que nos enviou a educar para uma fé madura, engajada e missionária.



Vivenciamos o CREIO EM DEUS PAI a partir da leitura de Gn 2,4b-7. Destacamos a dimensão da criação, em que cada catequista se colocou na presença do Pai como barro em suas mãos, confiando ao criador, aquele que dá forma, o seu ministério. Acendemos nossas velas, professamos a fé  convictos de que crer é dar o coração a Deus, é sair de si mesmo e se entregar plenamente ao projeto do Pai e nos comprometemos a evangelizar para que o tal projeto seja conhecido por todos!




O CREIO DE JESUS CRISTO  foi aprofundando a partir do evangelho de João 9,1-15, destacando a pessoa de Jesus como recriador, aquele que dá sentido a criação, conduz o homem ao útero de Deus: recria o homem levando-o a experiência de conhecer o Pai como Deus bondade. Os catequistas mais uma vez professaram a fé, assumindo Jesus como centro da catequese; comprometeram-se em crescer na fé, aprofundando o conhecimento da vida e dos mistérios de Jesus, buscando sempre a experiência pessoal com o Mestre para formar discípulo. Renovamos nosso compromisso batismal, vivenciando a alegria da regeneração na água da vida, celebrando a dimensão curativa da água, que em contato com a terra, vira barro e nos devolve para o útero de Deus. Com a aspersão, assumimos o compromisso de evangelizar, formar discípulos, propor a fé, anunciar o Evangelho, renovar nossa vocação de povo de Deus.




O momento do CREIO NO ESPÍRITO SANTO foi aprofundando a partir do texto de Leitura de Isaias 42,5-9. O Espírito é o sopro da vida, pairava sobre as águas na criação para dar ao homem o respiro, a força, o ânimo, a santidade. O Pai sopra o Espírito sobre a narina do homem; o Filho envia o Paráclito para estar com seu povo. Assim, professamos a nossa fé no ESPÍRITO SANTO, Senhor e fonte de vida, dado a nós para nos animar, santificar e sermos plenos de Deus como aos apóstolos no dia de Pentecostes. Fizemos o compromisso de dar sabor à realidade, sendo sinais de fortaleza, colocando a ciência, o entendimento e o conselho a serviço dos que mais necessitam, e ainda testemunhando aos outros uma vida de piedade, respeitando e amando a Deus. 


O Espírito nos envia em missão, animando o projeto de Deus. A fé nos oferece uma lente que permite perceber a realidade com o coração de Deus. Por isto, o cristão não é indiferente aos assuntos do mundo: está no mundo para ser luz, é enviado a iluminar as trevas com a luz de Cristo. “Ide e fazei que todas as nações se tornem meus discípulos”, esse é o pedido de Jesus. Com a unção, nossa resposta, como catequistas, foi: Eis-me aqui! Envia-me Senhor!




O CREIO NA IGREJA UNA, SANTA, CATÓLICA E APOSTÓLICA, foi refletido a partir do texto de Paulo aos Efésios 2,19-22, destacando a Igreja como local em que o barro (criaturas) se santifica, é edifício construído para unir (unido pelo barro), ser sinal da graça e da presença da Trindade., Professamos nossa fé na Igreja é germe e o começo do Reino de Deus, assembleia do povo eleito, pertencente ao Senhor; nos comprometemos em ser sinais de comunhão e participação.     Com o refrão, Que sejam um, é o que eu quero mais, unimos nossas mãos e nossos corações no projeto de unidade e cuidado em formar discípulos para a comunidade.



A Celebração Eucarística, momento em que nosso bispo conheceu parte dos catequistas de nossa diocese, foi  profundamente marcada pela homilia em que Dom Tomé destacou o papel dos catequistas neste Ano da Fé, motivando e convidando-os ao ministério da Catequese com zelo e empenho.


Os Catequistas professaram a fé de maneira solene, com o braço direito levantado; alimentaram-se da mesa da Palavra e da Eucaristia e fizeram comunhão, vivendo com profundidade o momento da Missa.



O Envio, marcado por elementos simbólicos, foi a resposta dos catequistas ao chamado para o ministério da Catequese. Ir Rosângela dirigiu as seguintes palavras: No início de mais um ano catequético, aqui nos reunimos, no amor de Cristo, que nos chama e envia. Tantas vezes sentimos que somos e é verdade – apenas servos inúteis. E não obstante isto, o Senhor chama-nos de amigos e nos confia para a missão de educadores da fé na sua Igreja. No rito, foi acolhido o Catecismo da Igreja católica, o crucifixo, o Círio Pascal e a Bíblia.


Apresentamo-nos com o Catecismo da Igreja Católica, compêndio da sabedoria. É um instrumento que nos ajuda a ordenar a compreensão da fé, segundo a Igreja, para vencer o relativismo, que é hoje um dos maiores obstáculos à obra educativa da fé.


Apresentamo-nos com o Crucifixo: queremos dar sinal  dAquele  que  anunciamos - Cristo  Crucificado - escândalo  para  uns,  e  loucura  para  outros. Mas para nós, cristãos, a palavra da Cruz é Sabedoria de Deus. 


Apresentamo-nos com a chama do círio pascal: expressão da Verdade, que resplandece nas obscuridades da história e nos indica quem somos, de onde viemos e para onde devemos ir. 


Apresentamo-nos com a Bíblia, fonte da Catequese.  Pois a verdadeira testemunha nunca se propõe a si mesma como ponto de referência, mas propõe Alguém maior do que ela, o  Deus  vivo  que  encontrou, e  de  quem  experimentou  a  bondade confiante. O nosso modelo insuperável é Jesus Cristo, a grande testemunha do Pai. Ele nada dizia de si mesmo, mas falava como o Pai lhe tinha ensinado (cf. Jo. 8, 28). 


Dom Tomé enviou os catequistas em missão com as seguintes palavras: 
Confirmai, Senhor, com a vossa bênção paterna a decisão destes vossos filhos e filhas catequistas, que desejam dedicar-se com todas as suas forças ao ministério da Palavra, no âmbito da Catequese: 

Que eles creiam, de coração, no que ensinam;
Ensinem, de verdade, o que creem;
E vivam corajosamente o que ensinam.

Assim eles se tornem discípulos diletos,
De Jesus Cristo, nosso Mestre,
Que é Deus convosco na Unidade do Espírito Santo.


Nenhum comentário:

Postar um comentário